No dia nove de julho de 2008, foi aprovado pelo congresso o projeto de lei do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que tipifica os crimes na internet.
Com o projeto, todo usuário seria obrigado a se identificar, para mandar um e-mail, entrar numa sala de bate-papo e até para a criação de blogs (imagina, se essa lei já estivesse em vigor eu teria muita preguiça de fazer um blog. Provavelmente vocês não estariam lendo essas linhas.)!
Muito já se discutiu sobre isso. É gente reclamando que a lei demonstra um total desconhecimento do funcionamento da internet, gente protestando contra a falta de noção da lei. Na verdade, só uma coisa me preocupa: qual será o destino dos Fakes que fazem a alegria da internet???
Alguém aí já ouviu falar do fake do Vitor Fasano no Twitter? E do Twitter?
O Fake é nova sensação do microblogging. Ele finge ser o astro da Globo ( ou seria da Record? Enfim...) e faz, diariamente, posts super inspirados que, definitivamente, bem que poderiam ser do ator.
Coisas do tipo: "petit gateau da ofner e um café forte. As atrações do faustão estão emocionantes". Ou então: "Este Itaú Personalite de Botafogo oferece banheiro temático e diferenciado para cada perfil de cliente. Já escolhi o meu predileto". E também: “sedento por uma água levemente gaseificada com toque de limão e gotas de vodka. estou experimentando o sabor do primeiro domingo de 48horas.”
O caso tem causado tanta repercussão que foi parar até no folha online! Pode falar, o fake soube mesmo absorver a aura Vitor Fasano de ser...
E ele não é o único. As cópias estão em todos os lugares, o orkut, por exemplo, está cheio delas. E agora (agora nada, o projeto de lei é de 2005) me vem um senador qualquer e tenta roubar essa fonte de diversão?
Sou contra. Irreversivelmente contra.
Eu não ligo se, com a lei, praticamente tudo que é feito hoje na internet se torne crime. Mas, por favor, salvem o Vitor Fasano!
Nenhum comentário:
Postar um comentário